sexta-feira, 20 de junho de 2008

O esporte como terapia associada

Andréia Oliveira


João Pedro Ferreira, de 11 anos, faz parte dessa turma. Seu médico recomendou atividade física cinco vezes por semana, depois de diagnosticar diabetes tipo I. Ana Paula, mãe do João conta que o menino já fazia esportes antes de descobrir o problema. Ela fala da importancia do esporte na vida de seu filho: “Quando o João vai ao futebol direitinho durante a semana, a glicemia dele baixa muito e a insulina é melhor absorvida pelo organismo”. Ana Paula lembra ainda a explicação do médico do seu filho, que o importante era ele fazer uma atividade que lhe desse prazer, pois só assim ele levaria isso para a vida.


Já Francinéia Vicente, levou o filho Rogério, de 10 anos, para praticar karatê, pois o menino é hiperativo e precisava extravasar as energias. “Ele era muito agitado e sedentário, eu achava que ele ficava muito tempo assistindo televisão. Com o esporte ele se acalmou e amadureceu; se desenvolveu fisicamente e passou a se alimentar melhor”.


A professora de educação física, Luciana Bernades conta um caso que teve em sua escolinha de volei na praia de Ipanema. “Tinhamos um aluno com laudo de psiquiatria. Era uma criança problemática. Esse menino através do esporte ganhou espaço, passou a competir e hoje está inserido no meio social de tal forma que, ninguém diz que ele era uma criança problemática”.




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