Renata Palha
Um comprimido de manhã, outro no final da tarde, e aí se perde a vontade de devorar aquele prato de lasanha, ou uma barra de chocolate. Mas antes de apostar na dieta química, vale ficar por dentro dos riscos que ela causa à saúde. Para alguns cientistas, dos mais respeitados em pesquisas médicas no mundo, para obter sucesso em uma dieta, muitas vazes é necessário mais do que fechar a boca e ficar horas suando em academias de ginástica.
Uma pesquisa feita pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), mostrou que 92% dos usuários de drogas para emagrecer, são mulheres que geralmente estão 5 ou 6 quilos acima do peso. “Isso mostra que as pessoas se preocupam mais com a dieta do que com a saúde,” diz a endocrinologista Ana Lucia Gomes. As anfetaminas aumentam a quantidade desse hormônio ajudando a controlar a gula e combater a obesidade.
Por outro lado existe uma lista de reações desagradáveis como: boca seca, alterações de humor, hipertensão, dor de cabeça, insônia, taquicardia, euforia, falta de ar, irritação, dependência, prisão de ventre, depressão, crises de ansiedade e pânico etc. O Nutricionista Armando carneiro adverte que anfetaminas só deveriam ser indicadas para pacientes com problemas de obesidade. “O remédio é importante nos casos em que a saúde pode ficar comprometida pelo excesso de peso”, completa.
Mesmo para os casos em que os medicamentos são indicados e necessários, a ação conjunta da educação alimentar e da atividade física é imprescindível para o sucesso do tratamento.
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