Andréia Oliveira
“Além da contaminação via sexual, o vírus pode ser transmitido por contato não sexual, já que a doença pode ser contraída pelo contato pele-pele. Pode ser passado de mãe para filho, na gestação ou parto” alerta a médica ginecologista Tatiana Georg Martins. A doença induz lesões de pele ou mucosa e existem mais de 200 subtipos diferentes de HPV. Os que são transmitidos por meio de relações sexuais, podem causar lesões no colo do útero, vagina, pênis e ânus.
Entre 50 a 80% das mulheres sexualmente ativas, em algum momento da sua vida serão infectadas por um ou mais tipos de HPV, portanto a novidade para prevenir a infecção é a vacina quadrivalente, a única liberada para comercialização nos Estados Unidos. Ela previne contra a contaminação dos tipos 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de útero, e os tipos 6 e 11 responsáveis em 90% dos casos de verrugas genitais (mais conhecidas como crista de galo).
A vacina deve ser aplicada antes ou no ínicio da vida sexual, quando a mulher ainda não se contaminou. O tratamento dura seis meses, são necessárias três doses para a imunização completa e custa cerca de R$ 820,00. Apesar da indicação para que a vacina seja feita entre os 9 e 26 anos de idade, não existe proibição para que mulheres de outras idades sejam vacinadas. Mesmo que ela já tenha se contaminado com um tipo do HPV ela deve se prevenir dos outros tipos que fazem parte da vacina.
A Drª Tatiana Martins, explica as várias formas de tratar a doença e diz que o tratamento depende de diversos fatores como: idade da paciente; o local e o números de lesões; se a mulher está grávida ou apresenta alguma doença ginecológica. Criocirurgia, laser, CAF, ATA e Conização são os nomes de alguns dos tratamentos da doença. “ A maioria das formas de tratamentos destruirá o tecido doente e em algumas situações pode-se utilizar medicamentos que melhorem o sistema de defesa do organismo” completa a médica.
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